terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Omulu e sua Historia





Omolu é cultuado como o orixá residente no cemitério responsável pela triagem dos mortos. Normalmente, quando um médium ou filho de santo o incorpora no terreiro, tem sua cabeça coberta por um pano da costa em sinal de tradição e respeito, pois o orixá geralmente nunca mostra o rosto em razão de suas feridas, algo que é explicado pela sua mitologia. Os exus que atuam no cemitério lhes devem obediência. A falange mais conhecida é a dos caveiras, empregados diretos do orixá

Omulu filho de Nanã (a lama primordial de que foram feitas as cabeças – Ori – humanas) e Oxalá, tendo nascido cheio de feridas e de marcas pelo corpo como sinal do erro cometido por ambos, já que Nanã seduzira Oxalá, mesmo sabendo que ele era interditado por ser o marido de Iemanjá.
Ao ver o filho feio e malformado, coberto de varíola, Nanã o abandonou à beira do mar, para que a maré-cheia o levasse. Iemanjá o encontrou quase morto e muito mordido pelos peixes, e, tendo ficado com muita pena, cuidou dele até que ficasse curado. No entanto, Obaluaiê ficou marcado por cicatrizes em todo o corpo, e eram tão feias que o obrigavam a cobrir-se inteiramente com palhas. Não se via de Obaluaiê senão suas pernas e braços, onde não fora tão atingido. Aprendeu com Iemanjá e Oxalá como curar estas graves doenças. Assim cresceu Obaluaiê, sempre coberto por palhas, escondendo-se das pessoas, taciturno e compenetrado, sempre sério e até mal-humorado.[4]
Um dia, caminhando pelo mundo, sentiu fome e pediu às pessoas de uma aldeia por onde passava que lhe dessem comida e água. Mas as pessoas, assustadas com o homem coberto desde a cabeça até os pés com palhas, expulsaram-no da aldeia e não lhe deram nada. Obaluaiê, triste e angustiado, saiu do povoado e continuou caminhando pelos arredores, observando as pessoas. Durante este tempo, os dias esquentaram, o sol queimou as plantações, as mulheres ficaram estéreis, as crianças cheias de varíola e os homens doentes. Acreditando que o desconhecido coberto de palha amaldiçoara o lugar, imploraram seu perdão e pediram que ele novamente pisasse na terra seca.[3]
Ainda com fome e sede, Obaluaiê atendeu ao pedido dos moradores do lugar e novamente entrou na aldeia, fazendo com que todo o mal acabasse. Então homens os alimentaram e lhe deram de beber, rendendo-lhe muitas homenagens. Foi quando Obaluaiê disse que jamais negassem alimento e água a quem quer que fosse, tivesse a aparência que tivesse. E seguiu seu caminho.
Chegando à sua terra, encontrou uma imensa festa dos orixás. Como não se sentia bem entrando numa festa coberto de palhas, ficou observando pelas frestas da casa. Neste momento, Iansã, a deusa dos ventos, o viu nesta situação e, com seus ventos levantou as palhas, deixando que todos vissem um belo homem, já sem nenhuma marca, forte, cheio de energia e virilidade. E dançou com ele pela noite adentro. A partir deste dia, Obaluaiê e Iansã se uniram contra o poder da morte, das doenças e dos espíritos dos mortos, evitando que desgraças aconteçam entre os homens.

Características rituais

Dança

Sua dança, o opanijé (cuja tradução é: "ele mata qualquer um e come"), dança curvado para frente, como que atormentado por dores, e imita seu sofrimento, coceiras e tremores de febre.

Emblemas

Tem, como emblema, o xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como "varre" as doenças, impurezas e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra sua ligação a terra. Na Nigéria, os Owo Érindínlogun adoram Obàluáyê e usam, no punho esquerdo, uma tira de Igbosu (pano africano) onde são costurados cauris esó (búzios).

Vestimenta



Comidas do Olubajé, no candomblé do Ile Ase Ijino Ilu Orossi.


A vestimenta é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a palha da costa, elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados à morte e 'o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto. É composta de duas partes: o "filá" e o "azé". A primeira parte, a de cima, que cobre a cabeça, é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura.
O azé, seu asó-ìko (roupa de palha), é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos. Em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia, vai um xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulu", em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta, acompanham algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte. A palha da costa é mais encontrada no norte do Brasil.[4]

Festa

A festa anual é o Olubajé (Comida do rei senhor). São feitas e distribuídas no mínimo nove iguarias da culinária afro brasileira (comida ritual), seus "filhos" devidamente "incorporados" e paramentados oferecem aos convidados e assistentes, em folhas de mamona ilará ou bananeira (aguede), no sentido de prolongar a vida e trazer saúde .
Tido como filho de Nanã, no Brasil, sua origem, forma, nome e culto na África é bastante variado, de acordo com a região, essa variação de nomes é de conformidade com a região, Obàluáyê/Xapanã em Tapá (nupê) chegando ao território Mahi ao norte do Daomé; Sapata é sua versão fon, trazido pelos nagôs na cidade de Savalu, Benin. Em alguns lugares se misturam, em outros são deuses distintos, confundido até com Nànà Buruku; Omolu em Queto e Abeokuta.
Seu parentesco com Oxumaré e Iroko é observado em Queto (vindo de Aise segundo uns e Adja Popo segundo outros), onde pode se ver uma lança (oko Omolu) cravada na terra, esculpida em madeira onde figuram esses três personagens superpostos. Também em Fita, próximo de Pahougnan, território Mahi, onde o rei Oba Sereju recebera o fetiche Moru, três fetiches ao mesmo tempo Moru (Omolu), Dan (Oxumare) e seu filho Loko (Iroko).

Sete folhas mais usadas para Obaluaiyê

       Ewé ìgbolé

  • Ewê réré
  • Atorinã
  • Ewê lará
  • Ewê odã
  • Afon
  • Tamandê

Brasil

No Brasil, é conhecido como Obaluaiyê no candomblé, como Obaluaê na umbanda, como Xapanã no Batuque e como Obaluaiê no Xambá. Seus filhos são sérios, calados, as vezes alegres e ingênuos demais, porém são observadores e espertos. Também seus filhos têm muitos problemas de saúde. É sincretizado como São Roque na forma de Obaluaiyê. Na forma mais velha de Omulu, é sincretizado como São Lázaro.

Arquétipo

Seus filhos parecem ter mais idade do que realmente têm por conta da entidade ser mais velha e agem como se tivessem idade avançada. Seus filhos são doces, mas reclamões, rabugentos, um tanto mal-humorados. Quando querem, fazem e ajudam a todos sem exceção. Sofrem com muitos problemas de saúde que se arrastam por anos, geralmente desde criança ou desde o nascimento. São fiéis, dedicados e amigos de verdade. Podem ter premonições e seus filhos tem um pensamento de pessoas maduras, o que os ajuda a não agirem como crianças, ou serem irresponsáveis. Gostam da ordem e disciplina.
Não são pessoas de levar desaforos para casa e nem de falar pelas costas.Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero. Os filhos de Obaluayê são irônicos, secos e diretos. Os descendentes desse orixá são muito independentes e têm a necessidade de crescer com suas próprias forças e recursos. Muitas dessas pessoas, devido à influência do seu orixá, que comanda os eguns, podem ter experiências sobrenaturais, como visões, sonhos etc.

Santería

Na santería, é cultuado como Babalú Ayé.

Atributos



  • Dia da semana: segunda-feira[4]
  • Cores: preto, vermelho e branco
  • Símbolo: xaxará (um tubo de palha trançada com sementes mágicas e segredos dentro).
  • Número: 13
  • Comida: pipoca
  • Saudação: Atotô!
  • Odu regente: Odí

Obaluae na Umbanda

Obaluaê na Umbanda é um dos sete orixás maiores. Obaluaê, sincretizado como São Roque, é o orixá da medicina, da cura, da transformação. É o orixá jovem, que corresponde ao velho Omulu, orixá da varíola, das doenças. São dois orixás em um. Obaluaê é muito cultuado e incompreendido ao mesmo tempo dentro dos terreiros de Umbanda. Como também é o senhor das doenças, alguns terreiros procuram o não desenvolvimento do filho-de-santo que possui como orixá de cabeça, orixá regente, este orixá. Omulu, ainda, é o 'chefe' de todos os pretos-velhos, e, por isso, um orixá de extrema força e valor dentro da Umbanda.
No candomblé, Obaluaê, como todo orixá, é tratado como um deus; na Umbanda, ele é uma manifestação de Deus, já que a Umbanda é monoteísta. No candomblé há uma lenda que Ôbaluaê, filho de Nanã, nasceu doente com o corpo coberto de chagas, e por isso Nanã o abandonou na beira da praia para que o mar o levasse. Iemanjã o achou e o escondeu em uma gruta na praia, cuidou de suas chagas e o cobriu com palha para que suas cicatrizes não fossem vistas. Um dia, próximo à praia acontecia uma festa em que todos os orixás dançavam em volta de uma fogueira. Iansã o viu observando de longe, veio até ele, levantou a palha de seu rosto e com sua ventarola provocou um vento tão forte que as feridas de Obaluaê saíram do corpo dele se transformando em pipoca.
A saudação de Obaluaê é: Atotô, Obaluaê! Seu dia da semana é a segunda-feira, dia, também, dos pretos-velhos. A vela utilizada para este orixá é a preta e branca. Seu campo de força é a calunga pequena, ou seja, o cemitério, onde todo Umbandista deve pedir permissão ao senhor Obaluaê/Omulu para entrar e sair.

Rosa Caveira



Rosa Caveira viveu por volta de 1930 e nasceu no norte de Minas Gerais, um lugar castigado pela seca e pela pobreza, sétima filha e única filha mulher, sua mãe já tinha idade avançada por isso teve várias complicações durante sua gestação e a criança nasceu com uma marca estranha no peito que parecia muito com uma caveira, sua mãe, contudo não gostava que falassem isso e disse que parecia uma rosa, e assim deu o nome a menina de Rosa. Seu pai faleceu quando ela tinha ainda 11 anos e como sua mãe era velha, ela teve que tomar o lugar de mãe da casa. Aos 13 anos, Rosa teve um sonho com um homem bem vestido e que usava um anel prata em formato de caveira, e assim aconteceu, no mesmo ano enquanto fazia compras para sua mãe na feira da cidade, encontrou um senhor bem afeiçoado que se aproximou e disse:



-Olá linda moça, o que faz um rosa tão formosa sozinha em uma feira.
No mesmo momento Rosa, assim ela chamava até o momento, respondeu assustada:
-Nada não senhor, me dá sua licença.
-Meu nome é João Batista, sou caixeiro-viajante, mas pode me chamar de João Caveira.
No mesmo momento Rosa se lembrou de seu sonho e ficou com os olhos intactos.


Ao voltar para sua casa, Rosa não disse nada a sua mãe, mas a noite sonhou novamente com o tal moço. E pela manhã voltou a cidade, com desculpa de comprar botões para arrumar roupa para seus irmãos, lá perguntou à algumas pessoas sobre João, mas ninguém o viu ou lembrava-se dele. Voltando pela estrada de terra, em uma encruzilhada na estrada, estava lá João que a cumprimentou:
-Um caminho longo não moça?
E ela ressabiada disse:
-Sim, mas não estou sozinha, meu irmão está por me encontra no caminho.
-Mas e nos seus sonhos, seu irmão também vai te buscar – Disse ele com um olhar denso e penetrante.




Assustada ela correu, e por onde ia ele lá estava, até que cansada de correr, tropeçou e caiu, e ele lhe ofereceu a mão onde carregava o anel e ofereceu a ela uma nova vida. Explicou que não era desse mundo e que de tempos em tempos vinha para treinar uma moça para que o ajudasse, e ela era a escolhida. No momento Rosa não entendeu muito bem, mas seu coração batia forte, seu sangue pulsava em suas veias enquanto ele falava com a voz rouca. E ela aceitou. João Caveira a batizou de Rosa Caveira, a levou para morar na capital e ensinou a arte da magia, de falar com os espíritos, mas advertiu sempre que ela não poderia ser tomada pelo poder, porém ela se apaixonou por ele e sofria muito, e ele aparecia cada vez menos, como costumava falar, tinha que aguardar os portais se abrirem para vê-la. Com passar do tempo sua angustia e solidão, começaram a tomar conta de sua vida, então Rosa Caveira saia noite a buscar nos homens, usando seu poder de magia e encantamento, então sua seu mundo ficou negro e desregrado, que acabou levando-a morte em pouquíssimo tempo. Desesperado, João tentou ajudá-la, mas era tarde demais.


Após sua morte ela entendeu que ele era um guardião do mundo espiritual que treinava algumas pessoas iluminadas para que o ajudasse a tratar dos espíritos que vagavam, porém ela não foi forte o bastante. Rosa então pediu ajuda, foi então designada a voltar a terra para ajudar as pessoas, contudo ainda ama João Caveira e esse amor a prende aqui em muitas vezes se embebeda e cantas cantigas de amores tristes.

Como agradar Rosa Caveira para conseguir prosperidade e amor. 
1 punhal
16 Rosas vermelhas
1 Espelho redondo
7 Moedas
1 Pedaço de tecido preto
1 Cacho de uva vermelha
1 Anel prata de caveira
7 Velas vermelhas

Em uma encruzilhada de terra a meia noite em lua crescente, finque o punhal no chão, em frente forre o chão com o tecido preto e coloque as rosas formando um circulo, assim faça com as moedas, no pé do punhal coloque as uvas vermelhas e o anel e acenda as velas em volta. Chame por ela, que o João Caveira permita que ela venha te ajudar.

Rosa Caveira Vem sempre quando chamada por Seu esposo o Sr. João Caveira  e por  Omolu seu  Pai tendo autorização apenas para trabalhar com Exú da Meia Noite através das forças de João Caveira e Omolu.  
 



Amaci Indígena Entrega do Filho aos Deuses



Antes de completar dois anos de idade, todo curumim de toda tribo faz o amaci ritual indígena que abre os caminhos dos Índios, Curumim para espiritualidade e a entrega do filho aos deuses da floresta.

O presente ritual é considerado a entrega da coroa do mesmo para pratica e conhecimento do sobre natural entre a terra e céu usando os elementos Água fogo e Terra.


Todo pajé tem como principio que as crianças e curumim até os dois anos tem a doçura e a candura da inocência podendo fazer o amaci sem fazer o ritual da purificação. 


Mas aquele que por algum motivo passarem desta idade devera banhar ao óleo de oliva  e pedir perdão pelos erros e pecados do passado iniciando um novo ciclo de vida leve e livre das amarras. Banho devera ser preparado pela pessoa escolhida por um caboclo e sua feitura dentro dos princípios dos caboclos. 

A pessoa para ser  purificado e aceitar essa nova condição de caridade e harmonia com as leis espirituais  devera ser raspada toda, e estar semi nua para que um Caboclo ou Cabocla possa atingir todos os membros ( Pés, Panturrilhas, Coxas, barriga, cintura, braços, costas com o ponto do caboclo que estiver no trabalho e no meio do peito a estrela sagrada de Davi) ou (Guia do Espirito Santo).

Segue a baixo a Historia do Curumim Inaiê 

antes de seu amaci     

A História do Caboclo Sete Luas e o Curumim Joãozinho


Um Curumim que desejava firmemente ser um guerreiro de sua tribo,
e um Cacique guerreiro que comandava seus valentes e destemidos
lutadores em prol da paz e segurança de sua aldeia.

    O Cacique guerreiro tem como seu nome Sete Luas, e o pequeno
Curumim era chamado pelo seu povo de Inaiê (Águia Solitária).

    E como será que essas histórias se entrelaçam?
    Como será que esses personagens foram escolhidos para trabalharem
pela caridade dentro da Umbanda?

    Tudo começou em uma aldeia indígena na região Norte do Brasil,
isso no final do século XIX e início do século XX.

    A aldeia era isolada no meio da extraordinária Floresta, ali os
índios só tinham contato com a Mãe Natureza, que era maravilhosa, e
dela retiravam seus alimentos.

    A Aldeia era chefiada por um índio extremamente forte, de poucas
falas, observador, que quase nunca sorria, sempre com seu olhar
penetrado, sereno e extremamente dedicado a seu povo, fazendo assim
com que todos os respeitassem acima de todos e apenas abaixo de seus
Deuses.

    Esse Cacique tinha o nome de Sete Luas, dado por seu pai após seu
nascimento e após ter pedido aos Deuses orientação para selar o
caminho de seu filho com um nome que poderia o levar a ser um grande
guerreiro e um supremo líder quando esse estiver dentro da idade de
herdar o carinho e respeito de seu povo, quando Tupã chamar seu pai e
antigo Cacique para o reino dos espíritos.

    Ao Olhar para o céu em uma noite clara, com seu filho nos braços,
o antigo Cacique e pai de nosso personagem o ergueu a avistar uma
formação não comum no céu da noite estrelada. Parecia-lhe 6 pequenas
Luas com uma grande ao centro. E essa Lua maior irradiava uma luz azul
linda, na qual ia de encontro com a criança, iluminando intensamente o
seu rosto.

    E assim o Cacique entendeu, que os deuses estavam mostrando que o
nome de nosso futuro guerreiro seria "Sete Luas", e logo foi dito a
todo povo da aldeia, que festejaram com danças e alegria, entendendo
que acabara de nascer o futuro Cacique Guerreiro da aldeia.

    Os anos passaram, Sete Luas cresceu, e ao completar seus 20 anos,
teve a perda trágica de seu pai, amigo, protetor e Cacique. E com isso
ele mesmo tomado pela tristeza de não ter mais seu ponto de apoio e
sua base de vida, teve que assumir o lugar de seu pai, virando assim o
Cacique Sete Luas, o guerreiro que agora deveria proteger seu povo,
chefiar seus guerreiros, encaminhar seus caçadores, ensinar o
companheirismo

    O Cacique Sete Luas tinha uma irmã consanguínea, na qual ele tinha
ficado responsável após o desencarne de seu pai, ele passou então a
cuidar dela como uma filha.

    Essa menina cresceu, se tornando uma linda mulher, sendo desposada
por um dos mais bravos guerreiros sobre o comando do Cacique Sete
Luas. Após algum tempo do entrelace, a irmã/filha do Cacique guerreiro
deu a luz a um menino, lindo como a mãe e robusto como o pai.

    Esse menino foi batizado com o nome de Inaiê (Águia Solitária),
pois como era de tradição entre as tribos indígenas, o nome dado ao
recém nascido, seria de algo que chamasse atenção do pai no momento da
apresentação da criança a mãe natureza.

    E no momento que apresentava o pequeno curumim, saia, em voou de
encontro aos dois, uma grandiosa águia branca, que posou diante dos
dois, de asas abertas, como abençoando aquela criança.

    Essa águia era companheira das andanças, caças e proteção da
aldeia do Cacique Sete Luas, pois onde ele se encontrava ela estava,
ou próxima ou mesmo sobre o ombro do guerreiro.

    Quando a irmã consanguínea começou a gerar uma nova vida em seu
ventre, a águia passou então a ficar nas copas das enormes árvores,
observando cada passo da índia gestante.

    Muitos observaram esse fato, e sempre apontando para a águia
solitária e protetora, como se ela fosse uma deusa entre os
indígenas.

    Então por esse motivo o pai do pequeno recém nascido, vendo a
atenção e a proteção daquela águia solitária, colocou o nome da
criança de Inaiê.

    Antes de completar dois anos de idade, o curumim Inaiê já foi
atacado por um fato extremamente dolorido e triste pelo senhor
destino, seu pai e sua mãe, como era de tradição deveriam ir em busca
de ervas raras para fazerem um amaci, que pedido pelo Pajé da aldeia,
serviria para a entrega do filho aos deuses da mata, ao completar dois
anos de idade.

    Na busca dessas ervas, o casal indígena, ao se aprofundarem em
matas distantes, se depararam com o mais terrível inimigo dos índios
naquela época, o homem branco.

    Os dois foram caçados e assassinados pelo inimigo, deixando seus
corpos jogados e inertes sobre a terra mãe e sobre o olhar dos
espíritos da mata, que choraram em forma de chuva.

    Ao longe a águia solitária observava tudo, e reconhecendo a força
do destino, apenas voou após o fato ocorrido, para ir em busca do
Cacique guerreiro, que prontamente foi ao local onde se encontrava os
corpos já sem vida dos seus irmãos de aldeia.

    A partir desse dia o Cacique Sete Luas passou a se responsabilizar
pelo pequeno menino indígena, fazendo seu juramento de cuidar da
criança por todos os dias de sua vida. Esse juramento foi feito pelo
nosso Guerreiro aos deuses da floresta, com os olhos lacrimejados e
dor no coração por ter perdido a sua doce irmã e seu mais nobre
guerreiro.

    Após o juramento ele vê um vulto ao longe que parado junto a uma
árvore sagrada, lhe diz:

    "Os Deuses das Matas reconhecem sua dor e também reconhecem seu
carinho e amor com o pequeno Inaiê. Contudo alertamos que a criança
está prometida aos espíritos superiores. Faça dele um pequeno
guerreiro, o mais rápido possível. Pois seu tempo é curto, ele partirá
antes da quinta lua grande aparecer, na volúpia sanguinária do atroz e
temido oculto ameaçador das matas. Mesmo assim você deverá lutar para mostrar sua força aos espíritos da floresta, para que um dia você possa cumprir sua promessa."

    Com essas palavras o vulto desaparece, sem deixar vestígios, sem
deixar uma resposta de entendimento do que poderia vir pela frente.

    O Cacique Sete Luas tomou para si a responsabilidade de mostrar ao
pequeno Inaiê a arte de ser um caçador destemido, de ser um peixe na
água, de ser um entendedor dos ventos, nuvens, estrelas e todas as
partes cedidas pela a Mãe Natureza.

    E mesmo com a pouquíssima idade terrena, o pequeno curumim já
demonstrava ser especial, entendendo tudo e demonstrando a todos tudo
que aprendera com o seu Cacique.

    Se passaram apenas 2 anos, o menino parecia realmente um guerreiro
destemido, e por todo lado que o Cacique Sete Luas ia, e tudo que
fazia, o pequeno Inaiê estava junto, fazendo, observando, aprendendo.

    O Cacique na lembrança das palavras do vulto que viu e ouviu na
floresta, começou a monitorar e proibir o pequeno curumim de se
embrenhar pelas matas, lhe dizendo sobre os perigos, e lhe pedindo que
só fosse entrar nas sombrias matas com a companhia dele, o Cacique
guerreiro.

    O Menino obedecia sem pestanejar o seu protetor e cuidador, não
queria preocupar o grande guerreiro.

    Mas certo dia, por andanças entre uma oca e outra, o curumim se
depara com uma conversa entre um velho índio e sua esposa, sendo o
assunto exatamente a morte dos pais do menino.

    Ele para escondido por entre as sombras e ouve sobre o
assassinato de seus pais pelos homens brancos dentro da floresta mãe,
e também da lenda que foi criada pelo fato ocorrido de que um grande
felino pintado, que seria um espírito negro da floresta, teria mandado
os atrozes homens brancos matarem seus pais.

    Inaiê tomado pelo ódio, saiu das sombras que o escondia, foi a sua
oca, pegou seu pequeno arco e flecha, que lhe fora presenteado por seu
Cacique e partiu adentrando na floresta negra em busca dos assassinos
de seus pais e também da grande onça pintada, que em sua mente seria o
espírito negro da floresta que teria ordenado a execução.

    Ele foi sem se lembrar do perigo que tanto seu Cacique tinha lhe
falado, sem se lembrar das lições que recebera de seu protetor.
Apenas foi, uma pequena criança que não entendia que o ódio e a
vontade de se vingar seria o fim de sua vida terrena.

    Já mais tarde, e já de volta a aldeia, o Cacique Sete Luas procura
seu curumim por todas as partes, e em essa procura, algumas crianças,
que o viram saindo rumo a floresta falaram o destino ao guerreiro.

    O Cacique se desesperando, lembrando das palavras ouvidas anos
atrás, lembrando-se que faltavam 21 dias para o menino completar seus
cinco anos, saiu desesperadamente em busca de seu sobrinho.

    Foram algumas horas de busca dentro da floresta. Gritando pelo
seu nome, e sem obter respostas, imaginava o pior.

    Olhando para o alto viu sua águia branca sobrevoando um local, ela
descia como um raio e subia como um foguete, tentando chamar atenção
dele para o local.

    Ele adentrou pela floresta com seu arco na mão, num ar de
desespero, ao longe viu a cena que jamais desejaria ter visto, o
pequeno curumim frente a frente com o grande felino pintado, que num
só bote esmaga os ossos frágeis do menino, que cai sem vida diante dos
olhos do seu tio.

    Sem esperar o enorme felino tenta abocanhar o corpo do curumim, com
intenção de levá-lo para longe dali. Vendo isso o Guerreiro Sete Luas,
no ápice de seu desespero e raiva, corre atacando a fera pintada, de
primeiro momento para tentar salvar a vida de seu curumim, e após um
breve momento de entendimento, observando que o menino já não estava
vivo, continuou atacando o felino para tentar resgatar o corpo do
pequeno índio, para poder levá-lo a aldeia.

    Num ataque de ira, a feroz onça pintada ataca nosso guerreiro
arrancando-lhe parte de seu pé direito, que mesmo se esvaindo em
sangue luta incansavelmente com o felino grandioso, tentando assim não
deixar que o animal levasse o corpo inerte do curumim.

    Por algum tempo eles lutaram, e quando o Cacique Guerreiro já
perdia as forças, o animal grotesco, também bastante ferido, fora
atacado pela a águia, que num ímpeto feroz atira suas garras
certeiras nos olhos da onça, ferindo-os intensamente ao ponto de
deixá-la numa escuridão descomunal.

    Com esse fato o felino corre sem destino por entre as árvores da
floresta, deixando ali nossos três personagens heroicos, a águia
branca, o Cacique Guerreiro e o pequeno corpo inerte de Inaiê.

    O Guerreiro Sete Luas, com seu coração atormentado, mais
dilacerado do que todas as machucaduras de seu corpo, se levanta
pegando algumas ervas, e macerando com a seiva do orvalho das folhas,
fazendo assim uma massa que lhe ajudaria a conter o sangue que se
esvaia do seu pé ferido. Após esses cuidados ele pega o corpo do
pequeno curumim em seus braços, e seguindo a águia branca, se
encaminha para fora da floresta fechada, rumo a sua aldeia e a seu
povo.

    Ao chegar na aldeia, o Pajé toma conta dos seus ferimentos, e
também prepara o corpo de Inaiê para ser entregue aos espíritos da
mata.

    Todo ritual indígena foi feito sem perder nenhum detalhe da
tradição durante o sepultamento do menino. Diante disso o Cacique
Guerreiro se tornou mais fechado, das poucas palavras que dizia, era
tão somente ordens a seus discípulos e guerreiros, ele passava a
maioria do seu tempo solitário, ou apenas na companhia da águia
branca.

    O tempo passou, e numa noite de Lua cheia, com as luas menores em
volta, da mesma forma de que no dia de seu nascimento, o Cacique Sete
Luas sentado as margens de uma linda cachoeira de águas límpidas, ouve
uma voz vindo de um vulto, o mesmo vulto que já teria visto a anos
atrás, lhe dizendo:

    "Grande Cacique Guerreiro, chegou a hora de seu reencontro com o
seu curumim Inaiê. Após todos esses anos de espera, hoje é o dia.
Antes de sua partida, quero dizer que sua missão não acabou, seu
corpo fica na terra, sua alma vai aos céus. Nessa ida junto aos
espíritos superiores, você vai buscar a evolução final, para que um
dia bem próximo, retorne em forma de Entidade de Luz, assim como virá com você o Espírito do menino Inaiê.
    Seu trabalho será ajudar a necessitados, salvar os corpos das garras de atrozes, assim como fez com o pequeno curumim, trabalhará em prol da caridade em nome do Deus Maior, assim como da mesma forma que o pequeno Inaiê já está preparado a fazer."

    Após essas palavras o vulto desaparece, assim como da primeira
vez, e após minutos, o Cacique Guerreiro desencarna sobre a luz da mãe
Lua.

    Nos dias de hoje e nos terreiros de Umbanda, o Cacique Guerreiro
trabalha em favor a caridade, conhecido pelo nome de Caboclo Sete
Luas, ele vem a terra incorporado em médiuns preparados, para fazer
limpezas, combater doenças e pragas, abrir caminhos, lutar contra
obsessores e salvar os filhos que nele tem fé.

    Da mesma forma vem também nos terreiros de Umbanda o pequeno
curumim Inaiê. Chegando aos trabalhos espirituais em forma de Erê,
demonstrando toda sua inocência e amor pelo seu trabalho. Tem imensa
alegria de ser chamado de pequeno guerreiro, admiração pelo seu tio
amado, o grande Cacique Sete Luas. E dentro dos trabalhos Umbandista
foi batizado como Joãozinho das Matas, sendo assim para ficar mais
familiarizado com as crianças terrenas.


    Saravá o Caboclo Sete Luas, salve o Erê Joãozinho das Matas!

Okê Caboclo!

Oni Ibeijada!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Guardião da Meia Noite

O Exu Meia Noite










É um guardião dos portais entre os mundos.

Comanda junto com Exu Sete Porteiras os portais astrais de onde vêm e para onde se encaminham os espíritos.

Como todos sabem o dia neste planeta é contado pelo nascer e deitar do sol, e dividimos este período em 24 horas, com as quatro grandes horas principais, a saber: 06 horas elemento fogo, 12 horas elemento ar, 18 horas elemento água e 0h elemento terra. Cada período possui uma energia própria e espíritos que auxiliam no seu desenvolvimento. Também temos as horas em si que muitos calculam ter uma influência de anjos e arcanjos.
Na realidade não existe um tempo para Deus, pois o Grande Arquiteto se faz presente em todas as galáxias e planetas independente do nosso horário na terra, o que existem são ciclos para nós humanos, como toda festa existe um início, um meio e um fim. Estes portais entre os planos de vibração devem ser abertos para que haja uma ordem energética para todos os seres vivos.

As falanges do Exu das Sete porteiras e o Exu Meia noite atuam nestes portais entre os planos não só dos encarnados e desencarnados, como os planos de evolução das mônadas, o plano físico, o plano mental, o plano astral, o plano espiritual, o plano cósmico, as esferas divinas...

Dizem os iorubás que existem nove planos que Oyá comanda, talvez sejam os nove portais entre estes planos que são guardados por estes senhores.

Meia Noite em seus médiuns é um grande amigo e protetor, ganhou a fama de feiticeiro pois conhece os mistérios dos mundos, e conhece também a missão dos espíritos encarnados nesta terra, além dos desencarnados, por isto sabe manipular a energia, folhas, passes, sons místicos, palavras secretas e pontos sagrados.

Possui uma espada como símbolo honorífico de um grande guerreiro que protege, encaminha, “solta e prende” os espíritos desencarnados.

Também é chamado de Exu da Hora Grande.

À meia noite ele abre as portas do mundo físico e mundo espiritual, para que os mundos se comuniquem livremente. Também nas grandes horas há uma grande manipulação de energia onde o Meia Noite se faz presente com a sua capa. Nas aberturas das giras de Umbanda é este exu quem faz o papel de abrir a porta do mundos dos espíritos para o trabalho, e fecha no final da gira para encaminhar os espíritos que foram curados. Ou seja em qualquer templo religioso é o Meia Noite como mago que abre os portais astrais.

Trabalha sob o comando do Orixá Exu que é o senhor do axé, a energia vital, o Orixá mensageiro que traz e leva a mensagem dos deuses. Também é ligado ao Orixá Ogun, Ode, Oyá.

Também guarda os portais para quando as pessoas vão se projetar psiquicamente conscientemente ou inconscientemente (durante o sono).

Oferenda ao Exu Meia Noite para atrair energias positivas

À meia noite acender uma vela, e arriar uma farofa de gim ou vodca, colocar frutas que você goste picadas por cima e enfeitar com folhas de crista-de-galo. Acender um cigarro ou charuto. Pegue um espelho novo e se olhe nele fazendo os seus pedidos ao Exu. Deixe tudo no meio da porta de um igreja católica com nove moedas correntes em volta.

O Amaci é o primeiro sacramento da Umbanda

O Amaci é o primeiro sacramento da Umbanda para os umbandistas. 

È a iniciação dos filhos para entrarem no mundo dos trabalhos da Umbanda. 
Não é o mesmo que batismo, batismo é feito com óleo já que este tem como finalidade purificar o encarnado (o médium)  dos pecados anteriores, simbolicamente. 

O batismo é como uma limpeza para que se inicie uma jornada nova, é uma opção da pessoa ou de seus pais em viver conforme as leis divinas, aceitando e querendo que a pessoa batizada aprenda a enxergar e a interpretar a luz dos Orixás (de Deus), e pode ser recebido por qualquer pessoa purificando a partir do banho de óleo feito no terreiro pela entidade que administra os trabalhos de pratica e iniciação espiritual. Após sua vez deve ser feito pós todos os preceitos banho do orixá rapagem corporal e a oferenda do orixá de cabeça. Estará pronto para ser batizado na umbanda e purificado dos pecados e podendo seguir para o Amaci. O banho de Óleo devera ser feito de vestes fácil acesso  1 pernas 2 pés 3 coxas 4 barriga 5 peito e 6 costas para fazer as escritas.  

O Amaci, por sua vez, é destinado apenas aos filhos que já trabalham na corrente mediúnica, e tem uma forte vontade e desejo de continuarem como trabalhadores da seara mediúnica umbandista. Ou seja, para os médiuns que já têm certa convicção de que o caminho para se iluminarem e levarem luz para os seres vivos é a Umbanda.

O ritual do Amaci começa com a escolha de padrinhos encarnados e desencarnados. O médium que irá fazer o Amaci deverá passar por uma preparação.

Banho Normal
Raspagem total
Banho do Orixá
Oferenda do Orixá
Tabua
3 Ponteiras 
Alguidar n° 10
Orixá Miniatura
1 maço de velas do Orixá 
Uma fita do Orixá de um metro
Um pano de cabeça
 24 horas sem relação inter pessoal 

No dia do Amaci, que acontece em gira própria ou em uma gira convencional, o ritual se dá, em suma, por meio de uma lavagem da cabeça, um banho no chacra coronário, trazendo a vibração do Orixá do médium para mais perto desse filho. (Perceba que os banhos de descarrego e imantação são realizados do pescoço para baixo. Apenas o Pai-de-Santo, ou uma de suas entidades poderão promover o banho de sua cabeça).

Junto com a lavagem que é uma imantação dos chacras, existem outros ritos que têm a finalidade de imantar e harmonizar os chacras bem como os corpos astrais e etérico para a prática mediúnica voltada para a Caridade.

Dessa forma pode-se dizer que o Amaci tem como finalidade:

a) apresentar o filho ou a filha para o seu Orixá como um de seus instrumentos para o exercício de Seu Amor e de Sua Luz;

b) imantar e entregar a coroa do médium para o seu Orixá Ancestral;

c) iniciar o médium como um membro ativo da Umbanda, com responsabilidades e compromissos com os Orixás (compromissos e responsabilidades são amar o próximo, dedicar parte de sua vida para exercer sua religião com amor e respeito e disciplina. Doar suas energias e tempo para o bem de teu próximo, doar seu corpo, mente e alma para promover a caridade - o amor essencial.);

d) manter esse médium assistido e cuidado, já que sua coroa vibrará na intensidade e na força da Casa, sendo alimentado seu chacra coronário constantemente, garantindo mais segurança e harmonia para esse filho ou filha, possibilitando um maior cuidado e zelo do Pai-de-Santo com seus filhos do ponto de vista espiritual.

Entendamos que o Amaci é mais uma benesse para o médium que qualquer outra coisa. É uma firmeza e garantia para os filhos e filhas.

O Amaci não é um compromisso de nunca mais sair da Umbanda, não é o fechamento da porta de saída, não é uma responsabilidade que não se possa posteriormente ser desistida. 
Ou seja, amanhã caso um filho ou filha desejarem sair da Umbanda, ou mesmo sair dessa casa poderão fazê-lo de forma tranqüila e natural. 
O Amaci pode ser levantado a qualquer momento a pedido do médium. 
Ele tem razão de existir enquanto o médium for praticante da Umbanda de forma ativa. 
Assim não é um compromisso para toda a vida, é um compromisso que respeita totalmente o livre-arbítrio.

O maior compromisso dos médiuns foi feito antes de seu reencarne, o Amaci é apenas uma primeira confirmação desse compromisso.

Salve o Amaci... Salve a Umbanda!

Sejam Bem Vindos a Vida e Pratica Espiritual